publicado em 18/04/2024
NOTA DE REPÚDIO
O SindGuardas-SP, Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo vem a público repudiar um ato de violência perpetrado contra um Policial da GCM na data de 16 de abril de 2024.
Antes de mais nada, é preciso salientar que atos de violência são atos em que o autor usa de força ilegal, ou seja, fora das excludentes de ilicitude, para impor sua vontade. Quem detém o monopólio da aplicação de força é o poder público, e no âmbito do município de São Paulo, essa prerrogativa é da Guarda Civil Metropolitana-GCM.
Diante deste esclarecimento, repudiamos veementemente o ato praticado por um indivíduo que empurrou um Guarda Civil Metropolitano que exercia regularmente o patrulhamento preventivo no interior da Câmara Municipal de São Paulo.
No dia dos fatos havia uma audiência pública que discutia alterações em lei para permitir, no âmbito do Município de São Paulo, a privatização do saneamento básico.
O SindGuardas-SP é frontalmente contra a privatização de qualquer serviço público, mas como somos todos policiais, também somos escravos da lei e a lei advém da vontade popular exercida pelos seus legítimos representantes eleitos, no caso, os Vereadores de São Paulo.
O fato de ser a favor ou contra qualquer demanda que necessite de audiência pública não dá ao manifestante salvo conduto para praticar violência em nome de suas vontades e nesse sentido fica nosso veemente repúdio.
O Acalento vem por sabermos que a GCM de São Paulo, instituição legalista, providenciou a prisão em flagrante do autor, conduzindo-o à presença do Delegado de Polícia Civil da circunscrição, dando mostra de altíssimo grau de profissionalismo dos homens e mulheres que compõe a nossa GCM de São Paulo.
